Não trabalho, não trabalho, não trabalhoooo!

Oportugaaa,de qualquer idade ou classe social, aproveita tudo para não fazer o que quer que seja। Eu diria mesmo que é perito em arranjar desculpas para faltar ao trabalho… por isso, viva a greve geral!! Viva! Por aqui, estou cá eu e o meu chefe, De resto (3, já que não somos muitos) está tudo a gozar este simpático “feriado”। Grandes vidas, sim senhor! Bom, se eu não fosse baronesa como sou ou seja, deslocar-me diariamente no meu boguinhas para o work, lá teria que aderir a este mal-geral. CGTP! CGTP! Iuhuuuu!!!

Pataniscas de anjos :)

Sábado, eu e a pipoka, almoçámos na companhia dos meus segundos pais. Os meus ex-sogros (que palavra horrorosa, apre! A não ser quando não gostamos mesmo deles o que não é, de todoooo, o caso). Ficaram encantados com a doçura da Maria e claro da minha fantástica companhia eheheheh… Almocei a bela da patanisca com arroz de feijão, dando uma facada jeitosa numa das mais de 20 mil dietas que já fiz :) Até a Mary que é uma pisca, comeu até mais não.
Voltados 13 anos desde que timidamente lhes fui apresentada, os sentimentos mantêm-se tão fortes como então. É muitooooooo bom sentir-me “especial” junto deles. Obrigada meus anjos!

Ténue o som do piano ao perto, longe os pensamentos dedilham
Entrelaçam-se vivências saudosas, destapam-se sonhos empoirados
O passado esquiva-se por entre o meu rio… dele respira, por ele me vence…

Ritalmeida

Ao meu velhote!

Faz esta semana 4 anos desde que o meu avô Amadeu morreu, o galã dos anos 40 que até entrou como figurante na “Canção de Lisboa”. Vestia-se de Paletó, calça e chapéu claros. fazia furor junto das pacientes que, segundo contava, inventavam um certo mal-estar para serem observadas pelo borracho. Ah pois é! Foi médico de bordo nas travessias para África, e até as nativas se rendiam aos seus encantos. Terei tios e primos desconhecidos?! Quando o questionava sobre essa hipótese, respondia com ar matreiro - “na, nada disso, eu sabia fazer as coisas”. Mais nada meus amigos, quem sabe, sabe!
Se em novo vestia bem e cuidava da sua imagem, já por altura das rugas e dos cabelos brancos, guardava a roupa e o calçado novo para depois…ou seja, nunca. Usava sapatos com mais de trinta anos, aqueles é que eram bons, de forma – “Agora já não há disto” – dizia decepcionado com a qualidade das peças dos dias de hoje, feitas para durarem pouco, muito pouco. Vivia sobretudo para três coisas: namorar, trabalhar e amealhar. Só não guardava o dinheiro no colchão com receio de ser roubado. Acordava às seis da manhã, bebia um copo de água, mais tarde tomava o pequeno-almoço, dava o seu giro matinal e dois dedos de conversa, comprava o jornal e distribuía migalhas pelos pombos. De regresso ao andar de Paço D’Arcos, de um lado a casa e do outro a clínica, entre um doente e outro, preparava o almoço para as onze.
“Isto hoje a fruta e os legumes já não sabem a nada, parece que estamos a beber água… agora vem tudo da CEE!” – refilava. Por isso, quando passava por Cabaços, onde viveu em tenra idade e onde ainda hoje existe a sua velha casa, daquelas de grandes alpendres e “lojas” (onde se guardava o gado e os cereais e se fazia azeite), aproveitava para encher o seu velho e verde Audi (homenagem ao Sporting) de legumes, fruta, queijo, aguardente e azeite. Coincidência ou não, sempre que lá ia levava a chuva consigo. Os caseiros brincavam “Quando o Sô Doutor vem cá é uma maravilha, nem precisamos de regar”. Era sempre bom tê-lo por lá, aparecia sempre um ou outro vizinho, de poucas posses e cansado das esperas e do mau atendimento do centro de saúde, a pedir uma receita, um medicamento ou uma observação. Ele, claro, sentia-se feliz de os ajudar, e eles, em troca, faziam gosto em oferecer-lhe uma galinha, um coelho ou uma dúzia de ovos. Adorava tirar as laranjas, os figos e os peros bravos esmolfe directamente da árvore e deliciar-se com o verdadeiro sabor da fruta. “Isto sim, sabe a terra! E os melhores são os que têm bicho”. Nunca me convenceu com aquela teoria.
Tinha sempre muitas e engraçadas histórias, eram sempre as mesmas mas eu não me cansava de as ouvir. Sobretudo quando fazia frio lá fora e se acendia a lareira da velha cozinha, outrora palco de grandes cozinhados e iguarias.
Achava piada à história que tinha como personagem principal o meu bisavô. Era Guarda-fiscal e de vez em quando, bebia uns copitos a mais e, já com dificuldade em caminhar, montava no seu amigo e companheiro burro que era quem o devolvia a casa sem pestanejar.
Também gostava de o ouvir falar sobre a mãe, a Dona Maria, a quem na aldeia apelidavam de “a Senhora do Vale”, parece que era célebre por dar de comer e beber a quem passava.
Por último, ficam as recordações dos tempos em que passávamos ceias a jogar ao monopólio, jogo que fazia questão em ganhar. :)
Um beijinho velhote!

Estáfé

Sexta jantei com a chanfrada da Xana Rodrigues, chefinha e amiga da BMG. Após um ano sem nos vermos, muito havia para pôr em dia. Continua igual a si própria – sempre apaixonada! Sábado foi vez de um jantarzinho com a Ju, o Ric, o Mix e a Su no Sushi Lounge – que bom, é caro mas vale mesmo a pena (isto se não contarmos com a imensa probabilidade de sairmos de lá com uma bela dor nos custáceos - seguido de uma espécie de petit noitada. Domingo “joguei” ténis (pela primeira vez) quase de madrugada com o GG (gabo-lhe a paciência) e à tarde seguiu-se a festinha do primeiro ano do primo Pedro “O Godo”, acompanhada da minha pequena e doce pipoka.
Estou estáfé!

Bebés

Ontem visitei a Maria Bolacha Glória, a filhota da Inês e do Rui. É muito bonita, pequenita e sossegada. Não gosta é de maus modos, por isso, arrotar não é com ela. Depois de beber o leitinho, demora em média uma hora para o fazer, é o que dá morar na zona dos betinhos eheheheh.

A pequena Joaninha patusca, filha da Ratinho e do João, na foto, e que eu ainda não conheço, também não é de grandes más criações, e quando não arrota, azarito, que os pais já estão vacinados com a primeira, a Margarida.
Ser pai pela segunda vez, já é tu cá, tu lá! Não arrota é porque não precisa, ora!!!

Ajuda de Berço

Já há algum tempo que vou dando uma ajuda à ajuda de berço, uma instituição que tem como missão ajudar acolher crianças dos 0 aos 3 anos, necessitadas de protecção urgente, face a situações que as coloquem em risco, tais como maus tratos, abusos sexuais, pais alcoólicos ou toxicodependentes, prostituição, falta de lar ou abandono.

Se visitarem o site http://www.ajudadeberco.pt/ podem ver que existem muitas e variadas formas de ajudar: sendo sócio, contribuindo com o valor que se quiser, sendo padrinho, comprando artigos, clicando todos os dias aqui http://www.arcidadania.org/, contribuindo com alimentos, produtos de higiene e farmacêuticos.

Tenho optado pelas duas últimas, isto porque, Infelizmente, no meio destas “coisas da solidariedade”, nunca sabemos ao que vamos.

Curiosamente, logo de manhã fui abordada no trabalho por um senhor desta instituição que anda a divulgar, de porta em porta, a nova campanha da ajuda de berço – Os Flinstones para colorir. Por 10 euros comprei uma malinha com 6 livros e lápis de cores que vão deixar a Maria doida e assim, ajudar, mais uma vez estes meninos.

Sempre pronto!

Ser mãe é…

6:00 A.M.

- mãeeeeeeeeee
- sim, maria???!!!
- Ké i pa tua camaaaaa
- Anda (acendi a luz do telemóvel para não cair)
- (Já na minha cama) – Mãe ké papel (para assoar)
- (fui buscar)
- Mãe, mim tá com calor, ké tirar as calças
- (tirei as calças)
- Mãe ké tirar esta fralda que tem muito xi-xi
- (tirei a fralda)
- Mãe ké papa
- Maria ainda são horas de dormir, nem há luz lá fora
- (uma fresta do estore estava aberto) Olha mãe, já há luz, olha!
- (levantei-me e lá fui dar-lhe papa)

Mãe Sofreeeee!!!

Parabéns GG!!!

Hoje este menino olho-azul faz uma data de anos. Tanto que não me é permitido revelar. :) bem, verdade seja dita… os cabelos brancos são como o algodão, não enganam!
Fico a aguardar pela comemoração!
Beijinhossssssssssssssssssssss

Dois anos e meio

Hoje a Maria faz dois anos e meio!

E a marcar o último semestre :) estão:

O dormir na cama sem grades
O tirar as fraldas durante o dia
O calçar os sapatos sozinha
O subir e descer as escadas como corre
O apertar da cara quando dá beijinhos
O despir-se praticamente sozinha (fora camisolas)
O falar, falar, falar, falar
O teimar em chamar-se “Pipó”
O iniciar a maratona dos “Porquês”
O querer fazer TUDO sozinha
O contar
As birras de uma hora
O ter de usar óculos
O saber as cores todas
O fingir que lê histórias
O colocar o Ruca no dvd e ligar a tv
O ser teimosa até mais não
O “nadar” dentro da banheira
O dar banho à mãe
O por creme no corpo dela e na cara da mãe
A perícia em andar de escorrega
O saber o apelido
A primeira entrevista para a escola


Em grande pipó! Parabéns!!!

a VIP e os outros

Dido - 2003

Arnaldo Antunes (Tribalistas) e Xana - 2003

Adriana Calcanhotto - 2004

Aniversário, Maternidade e Caracóis

Joanico

Parabéns Joaninha pelo 31º Aniversário! Só faltam 9 para os 40 ehehehehhe


Maria Bolacha

Ontem visitei a Inês na Maternidade e conheci a pequenina Maria Glória.
É uma bebezouca muito, muito bonita e sossegadinha. Tendo em conta o já invejável bronze do pai, já se está a preparar com um belo solário na incubadora :-)
Mais uma vez, parabéns!


Maria, Mana e Ricardo

Ontem lanchei uma bela caracolada com a pipoka, maninha e o Ric.
Para além de termos posto a conversa em dia e da risota do costume, o meu chocolatinho iniciou-se nos caracóis e recebeu um fato de banho todo fashion dos padrinhos – gostou tanto dele que eram dez e meia da noite e estava a prova-lo. Está bonito!